Salah Abdeslam em foto não datada (Foto: Belgian Federal Police)
A informação foi avançada pelo jornal belga DH e outros media belgas, que garantem que há dois feridos num novo raide da polícia no âmbito da investigação aos atentados de novembro em Paris. Um deles o homem considerado o “cérebro” dos atentados de Paris. A operação policial está em curso no bairro belga de Molenbeek.
A televisão e rádio RTBF, citada pela Reuters, revela que o procurador federal belga confirmou já a detenção de Salah Abdeslam. O belga DH adianta que Abdeslam foi neutralizado e detido com vida pelas autoridades. A agência France Presse cita fontes policiais francesas que apontam para a captura de Abdeslam.
Está marcada para as 21h30, hora moçambicana, uma conferência de imprensa da polícia belga.
A operação policial de grande dimensão centra-se no bairro da capital belga Molenbeek, na rua dos Quatro Ventos, e a informação aponta para um tiroteio no local. Salah Abdeslam terá sido ferido numa perna. Há ainda um relato de duas explosões ouvidas nas imediações da operação, às 18h00, hora de Moçambique. A operação ainda decorre, sendo que há jornais belgas que referem que há ainda há um ou dois suspeitos barricados, enquanto outros falam de uma terceira detenção já efectuada.
A meio da tarde, o Presidente francês François Hollande veio confirmar que há uma ligação desta operação com os atentados de Paris, mas não confirmou que o suspeito tenha sido detido. Hollande reuniu-se depois com o primeiro-ministro belga, Charles Michel, para acompanhar a operação.
Esta sexta-feira o procurador federal da Bélgica tinha confirmado que impressões digitais de Salah Abdeslam foram encontradas num apartamento de Bruxelas alvo de buscas pela polícia belga no início da semana.
Abdeslam será uma das duas pessoas que conseguiram fugir às autoridades durante um tiroteio com a polícia no decurso do assalto ao apartamento. O ADN de Abdeslam também terá sido encontrado pelas autoridades.
Abdeslam, de 26 anos, tem nacionalidade francesa, mas nasceu na Bélgica. As autoridades acreditam que terá tido um papel determinante na logística dos atentados de Paris no passado dia 13 de novembro, em que 130 pessoas perderam a vida.
MOZREAL 